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Renda Digna: de Onde Virá o Dinheiro

O Renda Digna será o maior programa social da nossa história. Ele vai combater, de forma simultânea e coordenada, três dos maiores problemas brasileiros: a pobreza, o baixo poder de compra da população e o desemprego.

Para isso, vai englobar o Programa de Renda Mínima de 1.000 reais, o reajuste do salário-mínimo sempre acima da inflação e o plano emergencial para gerar cinco milhões de empregos.

Todas essas propostas estão detalhadas nesse site. Mas, se você quer saber de onde virá o dinheiro para bancar o Renda Digna, então vamos lá, começando pelo Programa de Renda Mínima que vai garantir 1.000 reais, em média, para nossas famílias mais carentes.

Esse programa exigirá um investimento de aproximadamente R$ 379,7 bilhões. Desse total, 297,8 bilhões já estão garantidos: é o total gasto com o Auxílio Brasil, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a Aposentaria Rural, os três programas que serão englobados pelo Renda Mínima de 1.000 reais. Nenhum dos beneficiários desses programas vai perder nada. Pelo contrário, vai poder aumentar sua renda.

Outra fonte de recursos para essa e outras ações do Renda Digna virão da reforma tributária que nem Lula nem Bolsonaro tiveram coragem de fazer para beneficiar as pessoas mais necessitadas. Ou seja, Ciro vai ampliar alguns impostos sobre os super ricos para que parte da fortuna deles seja distribuída aos mais pobres. Alguns exemplos:

1 – Ciro vai cortar cerca de 20% de todas as renúncias fiscais (isenções de impostos a determinados setores) que, hoje, somam mais de R$ 340 bilhões por ano e não exigem nenhuma contrapartida dos seus beneficiários. Só aí, o governo poderá arrecadar R$ 70 bilhões anuais, três vezes mais que o total de investimentos governamentais previstos para 2022;

2 – Ciro também vai acabar com a mamata que permitiu a inclusão de 36 produtos de luxo na cesta básica, entre eles filé mignon, salmão e queijo suíço. A cobrança de imposto sobre esses produtos garantiria outros R$ 8 bilhões por ano;

3 – Ciro vai retomar a cobrança de Imposto sobre os Lucros e Dividendos Empresariais, que só ele cobrou quando foi ministro da Fazenda de Itamar Franco. Hoje, apenas o Brasil, a Estônia e a Colômbia não cobram esse imposto, que garantiria ao governo uma arrecadação superior a R$ 42 bilhões por ano;

4 – Ciro vai taxar as Grandes Fortunas, superiores a 20 milhões de reais. Ainda que feita em bases muito moderadas – partindo de 50 centavos a cada 100 reais – essa taxação faria o governo arrecadar cerca de R$ 58 bilhões por ano;

5 – Ciro vai cobrar uma alíquota maior que o ITCMD nas Grandes Heranças, acima de R$ 20 milhões de reais, indenizando os Estados pela perda de arrecadação com a federalização deste imposto, garantindo uma arrecadação adicional de R$ 24 bilhões;

6 – Ciro vai cobrar um Imposto sobre os Veículos de Luxo, como Iates, grandes veleiros, jatos e JetSky, garantindo uma arrecadação de aproximadamente R$ 2 bilhões;

7 – Ciro vai rever a tabela do ITR Rural de grandes latifúndios, garantindo uma arrecadação ADICIONAL de R$ 8 bilhões.

É assim que Ciro vai bancar o Renda Digna e outras ações de seu governo. Porque, com ele, é assim: cada projeto tem metas, prazos e fontes de recursos bem definidos. Tudo muito diferente do lero-lero de certos candidatos.

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