Todo mundo conhece a história do menino que é o dono da bola. Enquanto ele está se divertindo, tudo bem. Mas quando é contrariado, ele leva a bola embora e a brincadeira acaba. Mal comparando, a relação do Brasil com outras potências é assim. Dependemos delas pra quase tudo. Quer ver uns exemplos?
- 100% dos antibióticos que consumimos vêm da China e da Índia.
- 80% dos fertilizantes também vêm de fora, a maior parte da Rússia. E com a guerra na Ucrânia, eles dobraram de preço, o que encareceu os alimentos.
- Também importamos gasolina e diesel a preço de ouro, apesar de sermos autosuficientes na produção de petróleo.
Tudo isso acontece pela falta de visão estratégica dos últimos governos, incluindo os de Lula e Bolsonaro. Eles destruíram a indústria brasileira. A verdade é que estamos levando um tremendo 7 a 1, porque estamos gerando emprego e renda lá fora e não no Brasil. E estamos deixando de desenvolver tecnologias próprias em benefício de tecnologias importadas. Resultado: atraso, desemprego e produtos caros.
Eu quero unir o país em torno de um novo projeto e não em torno da minha pessoa. Tenho trabalhado este projeto há anos, com a ajuda de centenas de estudiosos de várias áreas e correntes. Com o Projeto Nacional de Desenvolvimento, vamos vencer inúmeros desafios. O PND será uma mola propulsora do crescimento em curto, médio e longo prazo. Para isto, prevê mecanismos, em uma ponta, que reativem e modernizem a indústria nacional, renovando e recuperando parques existentes, e, na outra, estimulem a pesquisa e inovação para que o Brasil ingresse na era da Economia do Conhecimento.
É isso que eu quero: apoiar a indústria nacional para gerar empregos, desenvolver as nossas tecnologias e deixar o preço da comida, dos combustíveis e dos medicamentos mais baratos. Nesse esforço, vamos fortalecer em especial quatro grandes complexos industriais.
Na saúde, vamos fabricar aqui cerca de 80% dos medicamentos que já estão com patente vencida, além de uma série de produtos hospitalares. Desde os mais simples, como próteses e cadeiras de rodas, até os mais complexos, como aparelhos de tomografia computadorizada.
Na Defesa, vamos estimular a fabricação de aeronaves de combate e vigilância pela Embraer, o desenvolvimento do nosso próprio sistema de GPS e a recuperação do sistema de radares e de lançamento de foguetes.
No Agronegócio, a principal meta é articular produtores e a Embrapa em torno de uma cadeia produtiva capaz de reduzir a importação de fertilizantes.
No caso do petróleo, gás e bioenergia, vamos colocar as refinarias pra funcionar com sua capacidade máxima, elas que tiveram 30% de suas operações criminosamente paralisadas. Isso vai reduzir as importações e baixar o preço dos combustíveis. Também vamos iniciar o processo que vai transformar a Petrobras na maior e mais moderna empresa de energia renovável do mundo.
A história já provou que um país só se desenvolve com uma indústria forte. É esse o compromisso que assumo com o Brasil. Vamos voltar a ter uma indústria produtiva e criativa, capaz de gerar muitos empregos e desenvolver a tecnologia nacional. A gente não vai ficar mais dependendo dos outros pra tudo.